Visão dos estudantes dos dias atuais

Eu realmente sinto que os estudantes dos tempos atuais são pouco compreendidos pelos professores. A tal era da informação mudou muito o mundo e a forma como as pessoas se relacionam e pensam sobre o próprio mundo.

Porém, os atuais professores não acompanharam essa evolução na mesma velocidade. Não que seja culpa de alguém, mas é um fato que não se pode negar e muito menos fugir.

Acabo de assistir um vídeo que, de certa forma, sintetiza um pouco esse meu sentimento. Esse vídeo foi produzido pelo professor Michael Wesch com a colaboração de 200 estudantes da Kansas State University.

Agora, o grande desafio para os futuros professores é entender como ser um “professor da era da informação” e por isso em prática. Talvez devêssemos mudar o nome de professor inclusive para não associar com o mundo de hoje. Talvez devêssemos pensar em formar facilitadores ao invés de professores, que é o que o mundo atual mais precisa.

4 thoughts on “Visão dos estudantes dos dias atuais

  1. Nathy, achei ótimo o post e adorei o vídeo de referência! =) MUITO BOM!

    Mas discordo da terminologia de "Facilitador", sei lá, acho que Paulo Freire foi muito visionário quando propôs o conceito educador-educando, e acho essa terminologia muito melhor que facilitador.
    Acho que o papel do que hoje chamamos de "Professor" vai além de um "Facilitador". Pensar num "facilitador" pressupõe que ele está numa posição diferenciada e até superior de conhecimento, e deve guiar (ou facilitar o caminho) os estudantes, por mais que seja num processo diferenciado e mais "aberto".

    Acho que devemos pensar no modelo mais horizontal possível, com todos decidindo o que será debatido/estudado, todos tendo espaço para fazer suas colocações, mostrar seus pontos de vista, e, inclusive, discordando da posição do "professor/educador".

    =)

    Mas ainda é uma discussão muito recente e que temos muito o que crescer! =p

  2. Eu acho uma besteira mudar o nome. "Professor" é um termo antigo, e sua origem está ligada simplesmente ao ato de falar, de difundir ideias, enfim, de professar.

    Ora, a não ser que você espere uma escola onde o professor não fale, ou pelo menos um professor cujas ideias ou opiniões não sejam relevantes, mudar para "facilitador" só agrava o problema, pois sugere que os alunos tem mais dificuldades.

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