Lap Tup-niquim

Há alguns dias atrás saiu na mídia notícias sobre uma nova iniciativa visando a inclusão digital dentro do contexto escolar. No FISL havia um estande onde os visitantes puderam entrar em contato com a tecnologia.

Conhecido como Lap Tup-niquim, trata-se de uma carteira sensível ao toque onde os usuários podem usar para escrever, desenhar, navegar na internet, enfim as funcionalidades de um computador, porém com a cara de uma carteira escolar.

O mais legal é que a tecnologia usada (conhecida como BR Tablet) para a fabricação é nacional, desenvolvida pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (CenPRA). As duas principais características que chamam a atenção no BR Tablet é que ele é multi-toque e o preço final é bem menor do que outras tecnologias de Surface PC.

Um dos sites que noticiou sobre o assunto foi o Com Ciência :

http://www.comciencia.br/comciencia/?section=3&noticia=431

No link acima, o jornalista compara o Lap Tup-niquim com o XO (mais conhecido como laptop de 100 dólares), o que, particularmente, acho um exagero. Um computador “colado” na carteira da escola não tem nada que ver com um laptop. Cada um atende a um nicho de mercado diferente.

Apesar de ser uma inovação muito interessante e com um potencial de mercado legal, ainda acredito que os laptops educacionais (como Classmate e XO) atendem melhor aos requisitos para uma inclusão digital mais ampla, pois possuem uma vantagem ao relação ao Lap Tup-niquim: podem ser levados para qualquer lugar, o que faz com que os alunos possam ter acesso em qualquer lugar a qualquer momento a uma quantidade imensa de informação. Além disso, seus familiares e amigos também podem usufruir do recurso, o que com a carteira não é possível.

Bom, é isso!

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