Eu te amo, mas…

Crédito da Foto: Marcus Zorbis via Compfight cc

Ela: Você não me ama mais?

Ele: Eu te amo, mas…
Mas… Essa conjunção adversativa que muito a incomodava aparecia cada vez mais com frequência nas falas dele… A frase seguinte não importava, cada vez aparecia uma ideia diferente que se opunha ao que seria a mais bela das frases a se ouvir na vida… Como alguém poderia amar mediante alguma exceção?
E ela não percebia que esse seria o prenúncio, o início do fim. Ela queria um amor com ponto de exclamação, um amor sem um mas… Mas, essa conjunção adversativa, a perseguia cada dia mais, mas ela não queria enxergar, não podia ver!

Apenas três letras, nenhuma a mais, mas que significavam muito… Talvez significassem tudo do que podia ser mas não foi; tudo que tinha sido, mas não era. Não mais…

Ela: Mas… eu ainda te amo!

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