Não sei se eu caso ou se eu compro uma bicicleta II

Dois anos depois do post original “Não sei se eu caso ou se eu compro uma bicicleta” estou aqui de volta para falar sobre o mesmo assunto…
Nesse meio tempo aconteceram muitas coisas… A minha rotina diária de andar de bike durou cerca de 3 meses. Acabei saindo do estágio que fazia na Berrini e voltou para as bandas da Cidade Universitária, o que me impedia de ir de bike 🙁 
Nesse período que eu andava de bike quase que diariamente eu percebi algumas necessidades para poder pedalar melhor na cidade. Uma delas foi a instalação de um bagageiro para poder colocar um alforje. Isso porque eu usava uma mochila, mas com o tempo eu sentia muita dor nas costas. O alforje resolveu bem esse problema. Outras melhorias que fiz também foram a troca do selim por um mais largo e confortável, a troca dos freios para um conjunto melhor, a colocação de um porta-caramanhola, de um pezinho e de luzes. Fui obrigada a trocar também o conjunto de pedais + pedivela por ter quebrado um deles um dia pedalando… Pior foi ter que empurrar a bike até o trabalho naquele dia! Enfim, eu customizei bem a minha bike ao longo do tempo…
Por um tempo eu andei aos fins de semanas, mas depois acabei por ficar mais de um ano sem andar de bike. Retomei a andar de bike em julho do ano passado, indo em uma Bicicletada, coisa que queria fazer há muito tempo. Nem preciso dizer que foi uma experiência maravilhosa! Fui em quatro bicicletadas consecutivas e tive a oportunidade de conhecer pessoas muito legais…
Mas com isso veio a necessidade de melhorar a minha “experiência ciclística”. Eu nunca consegui pedalar bem em subidas com a minha bike, apesar dela ter 21 marchas. O grande problema é o quadro da bicicleta ser bem pesado, afinal não é de alumínio. Uma coisa que melhorou a sensação de peso da bicicleta foi a troca que fiz para pneus mais finos e do tipo slick, que são mais apropriados para andar em asfalto. 
Ainda havia outra coisa que era problema: a facilidade de transporte da bike. Eu não me dei muito bem com  o suporte que tenho lá em casa para bikes e para transportar coloco a bike dentro do carro. Mas isso dá muita mão-de-obra para fazer com frequência que era que estava buscando… Sendo assim, percebi que a melhor solução seria comprar uma bike mais leve e fácil de transportar. A melhor opção para isso seria logo um bicicleta dobrável… Pesquisei um pouco sobre isso e acabei optando por adquirir um bicicleta dobrável  D70 da marca Soul.
Até o momento tenho gostado bastante dessa bike. O processo para dobrá-la é bem simples e rápido; basicamente deve-se baixar o selim, o guidão, dobrar os pedais e o quadro no meio. Ela possui quadro de alumínio, pesando cerca de 12Kg, o que não é muito pesado (eu consigo subir dois andares de escada com ela no “muque”). Ela é confortável de se andar, pois deixa a coluna bem ereta durante a pedalada. Apesar de ter só 7 marchas, tenho sentido um melhor desempenho nas subidas do que com a minha outra bike. 
A primeira coisa que eu mudei foi o selim, pois, para o meu caso, um mais largo é mais adequado e confortável. Tem duas coisas que não gosto muito: uma é o fato de não caber exatamente no porta mala do meu carro como eu queria, a tampa fica um pouco mal encaixada (eu não sei se a reclamação é dela ou do carro, mas enfim…) e a outra é o fato do meu alforje ser meio grande para ela (é difícil de prender no bagageiro por ele ser muito próximo ao para-lama e às vezes, durante a pedalada, meu pé bate no alforje).
Com essa bike eu tenho andado cerca de 9Km por dia umas 3 vezes por semana dentro da Cidade Universitária 😀
Espero voltar mais vezes por aqui para fazer mais relatos dessa “experiência ciclística”.

One thought on “Não sei se eu caso ou se eu compro uma bicicleta II

  1. faça as duas coisas, se encontrar alguem que valha a pena. Se valer, pedalará contigo!!
    valci barreto salvador bahia
    facebook/valcibarreto
    bikebook/blogspot.com

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